sexta-feira, 22 de abril de 2016

Professores(as) Municipais rejeitam proposta de parcelamento de reajuste e aprovam assembleia com indicativo de Greve

Foto: Assessoria de Comunicação Sindeducação
Reunida em assembleia no feriado do dia 21 a categoria do magistério municipal endureceu o tom e mandou uma mensagem ao executivo municipal. Por unanimidade, os(as) professores(as) rejeitaram a proposta indecente de reajuste de 9%, do prefeito Edvaldo Holanda Jr. (PDT), ainda parcelado em duas vezes, 4,5% em maio, retroativo a janeiro, e 4,5% em setembro, sem retroativo. Segundo as falas das(os) educadoras(es) presentes na assembleia, o  prefeito Edvaldo Holanda e seu secretário Moacir Feitosa(PTC) fazem pouco caso das condições subumanas, as quais estão submetidas alunos, professores e funcionários no interior das péssimas instalações das escolas da rede municipal. O prefeito desrespeita a legislação vigente (de acordo com a lei 11.738/08- Lei do Piso- o reajuste dos educadores deve ser concedido no mês de janeiro) e anuncia o reajuste da categoria com cerca de cinco meses de atraso, com um valor que não cobre nem a inflação do período e ainda de forma parcelada. "Não aceitaremos tal ataque!", foi  fala consensual entre todos(as)  os(as) presentes.
A péssima estrutura da rede municipal como a falta de segurança e transporte, o fechamento de escolas por falta de pagamento dos aluguéis dos prédio onde funcionam inúmeras UEBs, as denúncias de desvio de recursos da merenda são motivos de sobra para que a categoria paralise suas atividades e exija do prefeito que invista os recursos na recuperação rede de ensino.

"É preciso levar em consideração todo o cenário nacional e desmontar o discurso dos governos que se apoiam na suposta crise econômica para justificar a negação de direitos dos trabalhadores e o parcelamento de salários dos servidores. A aprovação do PLP 257, que tramita em regime de urgência no Congresso Nacional, que institui entre outros ataques, congelamento de salários por dois anos, a não realização de concursos públicos, introduz o Programa de Demissão Voluntária (PDV), além de aumentar a contribuição do servidor para  a Previdência de 11% para 14%, ou seja, o servidor contará com -3% do seu vencimentos no contracheque. Não foram os trabalhadores que afundaram o pais nessa crise, então que os ricos e seus representantes nos governos paguem por ela!" Alertaram os(as) professores(as) da Setorial de Educação da CSP Conlutas Maranhão.

Diante de tal ataque, os professores não recuaram e pegaram impulso, mantendo a proposta original de 13,68%, se incorporaram à paralisação dos dias 28 e 29 de abril, juntamente com os professores da rede estadual, e encaminharam uma nova assembleia para o dia 30 de abril, caso o Prefeito Edvaldo Holanda Jr. (PDT) continue negando os direitos dos educadores, a categoria já poderá deflagrar a greve geral na educação municipal. 


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