sexta-feira, 3 de maio de 2013

SÓ A DIREÇÃO DO SINPROESEMMA SABE QUAL ACORDO QUER FAZER COM ROSEANA




Ontem (03/05) foi realizada uma reunião extraordinária na regional de Caxias (isso mesmo, o que no site  do sindicato consta como assembleia regional, nas convocatórias enviadas pelo SINPROESEMMA são apenas reuniões). Nesta e em outras reuniões nas regionais, a direção do SINPROESEMMA vem apresentar um suposto acordo realizado com o governo, digo suposto porque eles não o mostram, nem sob tortura. Apenas dizem que o governo recuou em relação a todos os pontos danosos do estatuto, menos em relação à tabela, por isso a greve deveria ter continuidade. Enfim, continuam tentando enganar os professores, porém, em Caxias isso não foi tão fácil. Quando questionados sobre o reajuste defendido pela direção, que não é de 20,16%, de acordo com a Lei Nacional do Piso; sobre a avaliação meritocrática; sobre como se daria o enquadramento na carreira, sobre as progressões, sobre a retirada da GAM após a aposentadoria; sobre a extinção da redução da jornada de trabalho após vinte anos, limitaram-se a dizer que existia uma nova versão (que não apresentaram) e que não estavam ali para fazer debate político. Ou seja, a direção do SINPROESEMMA percorre todo o estado mentindo e tentando vender a imagem de oposição à Roseana, como se esses anos todos não tenham ajudado os governos da oligarquia a destruir a educação do Maranhão. É, realmente não estão fazendo política, e sim politicagem. Na verdade, não querem a oposição nessa greve, querem tranquilamente vender nossos direitos. Saíram desmoralizados da reunião e os professores com a necessidade de saber por que estão em greve, pois, até aquele momento, a maioria sequer tinha tido acesso ao texto do estatuto. A CSP Conlutas acredita na necessidade de ampliarmos as discussões com a categoria, não só sobre esse estatuto, mas também a necessidade da defesa intransigente da educação pública, gratuita e de qualidade social. É necessário entendermos o real sentido de uma greve, que, além de ser um momento de enfrentamento com os governos opressores, é também oportunidades de formação política da classe.



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