No dia 24 de fevereiro, veiculava na mídia impressa e
virtual do país a notícia de que a professora Danila Soares, que vinha sofrendo
um processo agudo de depressão, resolveu tirar a própria vida. O agravante da situação foi o fato de a professores ter sido removida para uma escola que ficava a quatro horas de distância de sua
residência em Ribeirão Pires (SP), o estresse e o cansaço diário se tonaram insuportáveis.
Infelizmente casos como o da companheira Danila tem se tornado cada vez mais frequente entre os profissionais da educação. Submetidos a uma jornada extenuante de trabalho, aliado aos baixos salários, ao assédio moral, a desilusão com a profissão, as condições precárias no emprego e o péssimo funcionamento das escolas públicas brasileiras, tem levados um sem número de educadores(as) ao adoecimento.
Diferente do que acontecia há alguns anos, em que as principais doenças laborais se restringiam à rinites alérgicas, dor na garganta e as recorrentes cefaleias, hoje, nossos(as) mestres(as) tem sido acometidos(as) de variadas formas de doenças psíquicas como: depressão, estresse, síndrome do pânico e a epidêmica síndrome de Burnout, que o INSS nem reconhece como doença ocupacional e por isso nega assistência e direitos garantidos em lei aos(as) acometidos(as) da tal síndrome.
Nossa categoria é composta majoritariamente por mulheres, sendo 85% da força de trabalho na educação básica e chegando a patamares acima dos 90% nas primeiras séries do ensino fundamental. Entretanto, são essas companheiras que recebem os piores salários , possuem maior carga horária de trabalho e estão sujeitas a todo tipo de assédio no interior de nossas escolas. Esses aspectos não são secundários para se caracterizar o atual estado de coisas que assolam a escola publica brasileira, e precisam da compreensão do conjunto dos educadores, pois é nesses espaços que se reproduzem a opressão machista, nossas professoras desempenham duplas, triplas jornadas de trabalho e ainda tem que cuidar dos filhos/maridos ao chegarem em suas casas, o que demonstra a altíssima exploração da sociedade capitalista que recai sobre os ombros da mulher trabalhadora.
Somos um país governado por uma mulher, Dilma/PT, mas que efetivamente não governa para as mulheres trabalhadoras, parafraseando seu predecessor, “nunca na historia desse país” morreu (leia: matou-se) tantas mulheres, só pra se ter ideia, morrem no Brasil 15 mulheres por dia vítimas de violência machista. No último dia 17, a companheira, também professora, Sandra Fernandes foi brutalmente assassinada junto com seu filho Icauã, de apenas 10 anos. Sandra era professora da rede municipal de Recife e dirigente sindical. Morta pelo namorado, Sandra foi mais uma vítima do machismo e da falta de politica publica de combate a violência contra as mulheres trabalhadoras neste país.
Os casos das professoras Sandra e Danila se diferenciam pela natureza das mortes, mas encontram similitude no fato de que as mulheres trabalhadoras tem sido vítimas de todo tipo de violência por parte das famílias, dos patrões e dos governos do mundo capitalista.
É preciso compreender que este governo de frente popular não tem politica para os trabalhadores, aplicam uma política econômica que privilegia os interesses do grande capital, retiram direitos dos(as) trabalhadores(as), achatam os salários, aprovam planos de cargos que são verdadeiros ataques ao funcionalismo publico, retiram direitos previdenciários e não investem os recursos necessários em saúde, educação, transporte público e segurança.
Está na ordem do dia que homens e mulheres da classe trabalhadora marchem ombro a ombro, contra todo tipo de violência e exploração imposto pela sociedade capitalista e lutem juntos para a construção de uma nova sociedade sem violência, sem opressão, uma sociedade justa e igualitária.
Sandras, Icauãs e Danilas, PRESENTES!
Infelizmente casos como o da companheira Danila tem se tornado cada vez mais frequente entre os profissionais da educação. Submetidos a uma jornada extenuante de trabalho, aliado aos baixos salários, ao assédio moral, a desilusão com a profissão, as condições precárias no emprego e o péssimo funcionamento das escolas públicas brasileiras, tem levados um sem número de educadores(as) ao adoecimento.
Diferente do que acontecia há alguns anos, em que as principais doenças laborais se restringiam à rinites alérgicas, dor na garganta e as recorrentes cefaleias, hoje, nossos(as) mestres(as) tem sido acometidos(as) de variadas formas de doenças psíquicas como: depressão, estresse, síndrome do pânico e a epidêmica síndrome de Burnout, que o INSS nem reconhece como doença ocupacional e por isso nega assistência e direitos garantidos em lei aos(as) acometidos(as) da tal síndrome.
Nossa categoria é composta majoritariamente por mulheres, sendo 85% da força de trabalho na educação básica e chegando a patamares acima dos 90% nas primeiras séries do ensino fundamental. Entretanto, são essas companheiras que recebem os piores salários , possuem maior carga horária de trabalho e estão sujeitas a todo tipo de assédio no interior de nossas escolas. Esses aspectos não são secundários para se caracterizar o atual estado de coisas que assolam a escola publica brasileira, e precisam da compreensão do conjunto dos educadores, pois é nesses espaços que se reproduzem a opressão machista, nossas professoras desempenham duplas, triplas jornadas de trabalho e ainda tem que cuidar dos filhos/maridos ao chegarem em suas casas, o que demonstra a altíssima exploração da sociedade capitalista que recai sobre os ombros da mulher trabalhadora.
Somos um país governado por uma mulher, Dilma/PT, mas que efetivamente não governa para as mulheres trabalhadoras, parafraseando seu predecessor, “nunca na historia desse país” morreu (leia: matou-se) tantas mulheres, só pra se ter ideia, morrem no Brasil 15 mulheres por dia vítimas de violência machista. No último dia 17, a companheira, também professora, Sandra Fernandes foi brutalmente assassinada junto com seu filho Icauã, de apenas 10 anos. Sandra era professora da rede municipal de Recife e dirigente sindical. Morta pelo namorado, Sandra foi mais uma vítima do machismo e da falta de politica publica de combate a violência contra as mulheres trabalhadoras neste país.
Os casos das professoras Sandra e Danila se diferenciam pela natureza das mortes, mas encontram similitude no fato de que as mulheres trabalhadoras tem sido vítimas de todo tipo de violência por parte das famílias, dos patrões e dos governos do mundo capitalista.
É preciso compreender que este governo de frente popular não tem politica para os trabalhadores, aplicam uma política econômica que privilegia os interesses do grande capital, retiram direitos dos(as) trabalhadores(as), achatam os salários, aprovam planos de cargos que são verdadeiros ataques ao funcionalismo publico, retiram direitos previdenciários e não investem os recursos necessários em saúde, educação, transporte público e segurança.
Está na ordem do dia que homens e mulheres da classe trabalhadora marchem ombro a ombro, contra todo tipo de violência e exploração imposto pela sociedade capitalista e lutem juntos para a construção de uma nova sociedade sem violência, sem opressão, uma sociedade justa e igualitária.
Sandras, Icauãs e Danilas, PRESENTES!