*Hertz Dias
Completamente desgastada pelas inúmeras denúncias em nível
nacional e internacional, Roseana Sarney tenta desesperadamente recompor a
imagem do seu governo criando um “Estado de Exceção” contra a periferia por
dentro do “Estado de direito” e para isso, conta com a “mão amiga” da
inescrupulosa mídia do Estado do Maranhão.
Os jornais “Aqui MA” e o "Itaqui Bacanga", por exemplo, não preservam uma única palavra da tal ética jornalística. Os corpos são apresentados sem o mínimo de pudor, sem respeito aos familiares e as matérias são escritas sem direito ao contraditório. Os títulos das matérias que relatam casos de homicídios são verdadeiras chacotas. As versões das autoridades são sempre apresentadas como verdades absolutas. A cretinice midiática é tamanha, que esses jornalistas sequer se esforçam para relacionar a onda de violência do Maranhão com o IDH do Estado. Não fossem as redes sociais e a imprensa nacional a situação seria bem mais dramática.
Se a ciência política tem fases de desenvolvimento que podem ser relacionadas ao gênero humano, a imprensa maranhense de tão submissa que é aos ditames das oligarquias, não consegue sair da infância jornalística. A maioria das matérias não apresentam dados científicos e as estatísticas se limitam a contagem de corpos desfalecidos. Nada mais que isso! Quando ousam dá sentido científico ao que escrevem, o resultado é catastrófico, porque não conseguem ultrapassar as barreiras do racismo e do menosprezo aos pobres. São essas ideologias racistas, preconceituosa e calcadas no ódio à nossa classe, que orientam suas posições políticas.
Os jornais “Aqui MA” e o "Itaqui Bacanga", por exemplo, não preservam uma única palavra da tal ética jornalística. Os corpos são apresentados sem o mínimo de pudor, sem respeito aos familiares e as matérias são escritas sem direito ao contraditório. Os títulos das matérias que relatam casos de homicídios são verdadeiras chacotas. As versões das autoridades são sempre apresentadas como verdades absolutas. A cretinice midiática é tamanha, que esses jornalistas sequer se esforçam para relacionar a onda de violência do Maranhão com o IDH do Estado. Não fossem as redes sociais e a imprensa nacional a situação seria bem mais dramática.
Se a ciência política tem fases de desenvolvimento que podem ser relacionadas ao gênero humano, a imprensa maranhense de tão submissa que é aos ditames das oligarquias, não consegue sair da infância jornalística. A maioria das matérias não apresentam dados científicos e as estatísticas se limitam a contagem de corpos desfalecidos. Nada mais que isso! Quando ousam dá sentido científico ao que escrevem, o resultado é catastrófico, porque não conseguem ultrapassar as barreiras do racismo e do menosprezo aos pobres. São essas ideologias racistas, preconceituosa e calcadas no ódio à nossa classe, que orientam suas posições políticas.
A última edição da revista “Maranhão Hoje” contém duas matérias no mínimo
instigantes. Uma delas tenta traçar o perfil psicológico dos
assassinos da pequena Ana Clara. O objetivo é associá-los aos pobres e aos
negros de maneira geral. A outra matéria, apresenta as 40 personalidades mais
influentes do Maranhão, entre as quais Roseana Sarney, João Alberto e João
Castelo. Em nenhum momento essas “personalidades” são associadas ao crime, porque saquear o Estado em beneficio dos ricos e utilizar esse mesmo Estado para
massacrar pobres e negros não é tipificado como crime para um jornalismo que
ainda não conseguiu se livrar do uso de fraldas.
*Hertz Dias é professor da Educação Básica do Maranhão, Militante da CSP-Conlutas e membro da Executiva Nacional da Secretaria de Negros e Negras do PSTU.